Hoje, andando pela marechal floriano (não!, não é a marechal de Santos onde tive e tenho momentos felizes) pela hora do almoço, paro de frente à banca que estampa na capa, de um jornal sensacionalista carioca, o seguinte título acrescido de uma foto:
“ Casa do Padre Marcelo é assaltada e rapinam em torno de R$100.000,00.”
A foto ao lado é do padre, de mãos juntas espalmadas em forma de oração.
Confesso publicamente a blasfêmia: Dei um bom sorriso daqueles “soquinhos” que mexe mais a barriga do que faz barulho.
O sentimento imediato espontâneo logo depois foi substituído pelo sentimento moral de compaixão, “ me coloco no lugar do outro, que merda, 100.000,00 precisa de ralação para chegar lá , perda é sempre foda...”
O sorriso provavelmente veio da foto divina do padre encaixado a um texto de cruel realidade, ou da constatação que ninguém é Santo ou tantas outras coisas inexplicáveis.
Ziraldo ,certa vez, fez uma caricatura do padre esticando seu já proeminente queixo, nariz e orelha. O resultado, na mosca, deu diabo.
quinta-feira, 31 de maio de 2007
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2 comentários:
eu acho bem-feito, esse padre é um boçal.
Não concordo com vc, q a compaixão seja um sentimento moral...
Ninguém é obrigado a ter compaixão, talvez seja um um ato mais ético do q qq outra coisa...
Porém ninguém, tb, da mesma forma é obrigado a sentir e/ou praticá-lo, se não vier de seu coração, isso sim(o coração)(sentimento) é algo q tentam marketear ou comercializar, porém sabemos qd isso é real ou moral.
Abs e vê se aparece...
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