Não estou interessado ao que está vinculado o papel que envolve hoje os canudos em bares, restaurantes e biroscas em geral. Pouco importa se o responsável é a indústria madereira e celulose ou o poder opressor higiênico nesse mundo cada vez mais sem rosto, sem cheiro e sem gosto.
O fato é que aquele maldito artefato atrapalha à beça. Recebe-se o canudo com toda a pompa e circunstância que o desabona de sua elegante informalidade que fora sempre ser apresentado nu.
Além da dificuldade prática de rasgar seu invólucro quando o desejo preemente é que o canudo seja um meio propício para bebermos algo, o papel exerce o poder que o legitima ser melhor hoje do que antigamente pois não é mais um transmissor de doenças. Ora bolas, alguem já foi afetado por algum canudo reutilizado? A boca do outro contamina quando dividirmos os canudos , mas podemos aceitar beijos deliciosamente de um desconhecido.
Essa onda do politicamente correto, ao que parece não é marola, e veio para durar, fazendo da sociedade, um espaço que aparta, segrega e mais desumano para se viver.
terça-feira, 29 de maio de 2007
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Um comentário:
e o gosto do azeite de saquinho?! é pior q o de qq azeite de lata. um saco, tinha q ser esse maluco do césar maia.
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