Minha primeira impressão, mas não é mesmo aquela que fica??, foi reativa em relação aos novos quiosques da praia.
Três foram os principais motivos: a imagem asséptica do novo quiosque, a perda da informalidade carioca e o caráter elitista associado ao empreendimento.
Fui, anteriormente , em uma situação atípica, que não me gerou elementos suficientes para julgá-los com segurança.
Hoje fiz um programa que gosto. Ir até o leme de bicicleta, e depois de uma corrida pela areia, fiquei ávido por uma água de coco.
Havia 2 quiosques, o novo e o antigo. No intuito de provar se estaria à vontade naquelas condições de quem correu, está suado e sem camisa, decidi pelo novo
O público era de quem antes não havia se exercitado pela areia, mas frugalmente caminhado pelo calçadão, o que poderia me causar constrangimento.
Porém, fiz a garçonete duas perguntas chaves.:
Quanto é a água de coco?
R$ 2,50, ela me respondeu.
Posso ficar sem camisa?
Pode, tranqüilo.
Fiquei lendo o jornal que havia carregado, sentado em uma cadeira gostosa, diante de uma mesa confortável, de frente para o visual alucinante da praia.
Os quiosques antigos não possuem mesas com esta visão. Surpreendentemente, fiquei mais a vontade no novo quiosque.
Concluo, como sendo uma pessoa difícil de aceitar o novo, porém ao me colocar em cheque, os novos quiosques desmistificaram minha primeira impressão, reatualizando a metamorfose que é o olhar humano .
terça-feira, 29 de maio de 2007
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Um comentário:
bom, chope do bar luiz na praia é sempre chope do bar luiz...
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