terça-feira, 22 de julho de 2008

PAUSA PARA ACREDITAR

Como contornar, delinear palavras onde não há certezas?
Como escolher uma a outra, em um lugar cuja incerteza habita impiedosamente?
Posso ver, sentir, cheirar e ouvir. Disto estou certo.
Sonhos, vontades e desejos. Ter a mim mais que eu tenho. Como?
Como superar a vergonha do ridículo?
Como não me confortar no ridículo de mim mesmo?
Recebo música, arte, como um egoísta, recebo.
Agradeço a vida que levo. É tão pouco?
Momentos, alguns que subelevo, me emociono,
Outros, descanso a alma. Não entrego, homem sem certeza.
Agarro-me ao excesso, agarro-me ao vazio. A cada instante, algo de mim prevalece.
Até um ponto que aconteça a palavra, ou a aceitação resignada...da morte?

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