domingo, 13 de janeiro de 2008

Amor, a não- palavra

Acredito na sorte, no mistério e no amor. Poderia não te conhecer.
Casais que se amam, amor a arte, filhos , às convicções ou dúvidas, aos amigos, o desconhecido, a atmosfera e a dor... A capacidade de amar é gigantesca e muito bom se explorada.
Diferente das novelas com as suas ausências de conflito, no amor, conflito é estruturante.
Na economia do amor, seu alcance não se procura.
Freud, ao contrário de Sartre, vê a essência precedendo a existência. Falando de amor, não se escolhe quem ama, quando foi já é. Ponto pra Freud.
Luzes lisérgicas em Copacabana, lotação no mercado de madureira, amor social e existêncial. Sensibilidade amorosa jorra da alma. Não há quem segure.
Libertar o amor, se drogar de amor, suportá-lo nas diferentes formas de expressão.
O estado de gravidez provocado pelo excesso amoroso , não dá sentido à vida, mas rasga diplomas.
Poesia abraçando o infinito, amor sem riqueza. Um circo pobre na beira da estrada. Amor é generoso e mambembe. Egoístas não acreditam no amor.

5 comentários:

romulo de almeida portella disse...

parece que tudo dentro da mão, e do coração, e do pensamento, estava...

romulo de almeida portella disse...

e Domingo, um dia tão molenga...

romulo de almeida portella disse...

a não-palavra ( silêncios). uma forma tem, teu texto. a forma do teu texto. tudo na mão. colocado aos poucos, encaixes.

romulo de almeida portella disse...

muito lindo.

romulo de almeida portella disse...

e quanto à acumulação...e encaixes...aqui, em "Amor, a não-palavra", encontro um caminho interno, interno a este texto, a esta forma que destes. Caminho cheio de verdade, de essência tua, não descuidada, não deixada de lado. pelo contrário. esta essência constróe, mostra, um estado emotivo e existencial teu de que estáis consciente...