terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Peitudas Filósofas

Peitos esporram leite contaminado. O milk ejeta como pau que goza.
Siliconadas vingaram-se de Freud.
A quem importa a perda de mobilidade? O natural é um mito! gritam pulando seus corpos sob o olhar atento de tetas retesadas.
O suporte coloidal, a adjência suplementar, vem fechar o buraco que é estar vivo. Algo falta dentro de mim? 250ml resolve!
Acreditam que agora devem dedicar seu precioso tempo destrinchando Nietzche . Assim serão completas. Peitudas filósofas. Quê mais pediria o bom moço?
Não é que Nietzche define felicidade como "o sentimento de que a potência cresce, de que uma barreira é superada." Respostas encaixadas conforme o freguês.
Decotes ousados em rostos distantes, buscam amalgamar dois seres num só.
Mutante, cyborg, andrógino ou o novo ser-humano família?
São mais olhadas no estado peituda, porém abaixa a sensibilidade epidérmica . Não esquentam. Tambem pudera, acostumaram mais com o massivo reconhecimento externo que a entrada no labirinto a dois.
Sentem mais confiança em si mesmo, a rejeição do outro deixa de jogar contra , se algo está torto, há alguma pane, não é de sua responsa. O silicone é a lei áurea da relação. Depois de anos de escravidão a chibata mudou de mão. A lei agora é no "se vira, negão."
Histéricas das classes c e d já começam parcelar o peitola à prazo. Para ódio da elite, que só lhe resta ,chorar o leite césio ou chernobyl derramado.

2 comentários:

romulo de almeida portella disse...

pôxa, Breno, está muito bom. mesmo. tem um ar de crônica fascinante! e tem visão.

romulo de almeida portella disse...

ah tem humor, e é sério. uma forma definida de comentário-crônica.