sábado, 9 de junho de 2007

Conto de Amor

O roteiro para chegar na longínqua casa charmosa fora incrivelmente escrito. A explicação foi uma, a interpretação foi outra, e não sei como o destino traçado foi alcançado. Alguns fenômenos inexplicáveis, conforme aprendi com o amigo Nelson, são chamados pelos matemáticos de coincidência.
O povo que habita a região é de uma verdade universal. Devemos lembrar que somos homem-bicho. Películas de civilidade distanciam da nossa primitividade.
Chegamos à casa, tomamos caldinho de feijão, comemos feijoada, bebemos cerveja de garrafa, sentamos ao lado da lareira, em uma casa “madeirada” pelo grave tom marrom-escuro. Ouvimos doces vinis, comemos bolo de laranja e de rolo com café, Conversamos papos-cabeças e papos engraçados.Convivemos na casa com pessoas “low-profile” que buscavam e conseguiam harmonizar o ambiente. O frio pedia aconchego e cobertores foram providenciados. A natureza corroborava com todo este estado de espírito. A casa é encravada na mata.
Fomos embora felizes por gozar de um raro dia, de amor em grupo!

2 comentários:

Eugenia disse...

qtas coisas gostosas: feijoada, bolo e... amizade!!!

Leila Richers disse...

Soube que a casa estava à venda. Mas agora com essa homenagem é capaz deles desistirem.