Quarta-feira foi o primeiro jogo final da Libertadores - Boca x Grêmio - em Buenos Aires.
Os jogos na Argentina possuem a sistemática interessante do "time da casa" colocar o oponente no "corner" . Digo Argentina, pois é uma característica manifestada pela cultura do país.
Time brasileiro, com o mando de campo, cria "estratégias"de sufocar o adversário usando o estádio a favor, porém nem de longe alcança um efeito similar ao argentino. É questão de cultura e não de vontade.
Na Bombonera (estádio do Boca) , caixas de som amplificam o barulho da torcida, de modo que o time em campo não consegue ao menos se comunicar. A Torcida joga milhares de papel picado (como nunca vi em outro país) e a cor da bola é da mesma cor dos papéis o que gera mais confusão.
O cenário criado é quase sempre de um delírio, um transe que o time adversário sofre e quando retorna à realidade já está no vestiário derrotado.
Enquanto isso nossos sábios comentaristas esportivos ficam presos às questões técnicas , assumindo essa variável como determinante para o resultado da partida. Ou dizem baboseiras como "que se lá é assim , também podemos ser, pois somos amantes do futebol blá blá blá..."
Esquecem que o nosso país desportista, diferente dos muchachos vizinhos, tem a cultura políticamente correta do "fair play". Dieguito e o alma branca Pelé são os símbolos máximos deste antagonismo.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
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2 comentários:
Verdade, Breno!
Os ídolos e os exemplos de um país representam um modo de ser e de representar uma Cultura!
Sendo sincero, q bom q vivemos no Brasil!
Abs,
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