O comportamento da seleção tupiniquin de “futebol– mercadoria” se explica nas leituras do bom e velho Karl Marx.
Vi pela tv , hoje, o jogo Brasil x Inglaterra, além de ter assistido aos jogos da copa “in loco” na Alemanha.
Velho Marx, no livro célebre O Capital, comenta sobre o trabalhador na lógica de mercado capitalista:
“Alguém que levou a sua própria pele para o mercado e agora não tem mais nada para esperar, exceto o – curtume.”
A seleção brasileira inserida num contexto de aprofundamento das relações capitalistas de produção em pleno século XXI espelha estes condicionantes dentro das quatro linhas do campo.
Exemplos como Robinho teatralmente fazendo as mesmas caras e bocas depois de perder um gol, rostos artificialmente compenetrados, o estufar do ego diante da explosão da conta bancária, e Ronaldinho Gaúcho sorrindo “seu sorriso franco e puro para um filme de terror” ( aspas roubadas do trecho musical de Raulzito) são situações metabolizadas pelas relações capitalistas marketing – dinheiro – mídia - fama.
O triste é que do outro lado da moeda, o amor, paixão pelo time , a vontade infantil , o instintivo espírito competitivo, elementos originários do Esporte bretão se enfraquecem, e começam a ressoar românticos.
Se o comunismo traria de volta o lado bom da moeda não posso afirmar, mas com certeza não haveria essa falsidade mercadológica que atualmente mais do que arrancar a pele , leva junto a própria alma..
terça-feira, 5 de junho de 2007
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