Voltando ontem de Vitória para o Rio, encontro um amigo dos tempos de universidade que há muito não via.
Depois de 8 anos distantes, Gilson, felizmente, na essência continua o mesmo. Engraçado e inteligente, bebemos e conversamos, entre boas gargalhadas da aeromoça.
Surpreendo-me quando Gilson diz que há mais ou menos 5 anos a Unicamp não permite venda de bebida alcoólica e nem festa dentro do campus.
A cerveja e as festas são importantes dentro de um espaço de socialização, de trocas, de reconhecimento das diferenças, principalmente para jovens em formação.
Universidade, como o próprio nome já diz, vem de universo que é muito mais do que ciência. A Unicamp, com todo orgulho, foi para mim, um lugar para Aprender como também, para “Desaprender”.
O estrangulamento do subjetivo, a impossibilidade de reflexão vagabunda são sinais de um mundo pragmático que homogeneíza mais os jovens, limitando-os dentro de suas verdades burguesas.
A Unicamp recrudesce ao status de pólo científico. Sua outra parte vital está sendo levada pelo tempo...
sábado, 9 de junho de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
nossa, q notícia ruim. eu tbm acho ridículo ñ venderem mais álcool lá. q coisa mais padre marcello rossi...risos...
Postar um comentário